17.1.06

Por vezes tento educar meu pensamento, reprimí-lo até. Acho desconfortável aquele fluxo de coisas que constantemente nos invandem quando na verdade deveriamos dedicar concentração a uma coisa apenas. Lí num livro sobre Budismo que estas são identidades paralelas à nossa identidade essencial.
Foi aí que pensei neste cartum acima...
Fiz a primeira versão deste desenho em formato A3, todo aquarelado, para uma amiga minha jornalista. Queria presentea-la com um grande bouquet, tão grande que nele pudessem viver passarinhos e borboletas! Não encontrei o presente... Então o fiz em desenho.
Faz alguns dias, vi o meu bouquet preservado em moldura e pendurado numa parede da casa de minha amiga. Pensei em roubá-lo, mas... optei por fazer uma outra versão.

Pensei este cartum faz algum tempo.
O tema suicídio me intriga e reflito a seu respeito rotineiramente. Mesmo havendo nele tanto desespero, penso também que deve ser necessário muita coragem para sua efetiva realização.
Plágio!
André François fez um desenho (acho que um auto-retrato) onde um cartunista aparece de costas debruçado sobre a prancheta enquanto em sua cabeça afloram ramos e flores.
Uma estátua para a República do Valerioduto!